Os equívocos da internação compulsória

Pouco tempo depois da prefeitura do Rio de Janeiro, agora é a vez do governo paulista adotar uma política de atenção aos dependentes de drogas baseada na internação compulsória
Maurício Fiore
Carta Capital (Brasil)
Terça-feira, 22 de janeiro, 2013

crack-rio2O “problema do crack” parece ter se tornado um dividendo eleitoral de peso e, assim, motivado as esferas federais, estaduais e municipais a se movimentar, infelizmente, em busca de soluções rápidas que ignoram evidências e afrontam direitos. Cabe dizer que as dramáticas histórias de vida não são justificativas que desresponsabilizam os dependentes de crack; ao contrário, o caminho mais frutífero é reforçar sua capacidade de decisão, oferecendo cuidados e alternativas.