Liberação do uso de drogas é questão de saúde pública, diz especialista

Um dos pontos centrais da discussão é a subjetividade da legislação para discriminar quem é o usuário e quem é o traficante
Folha de São Paulo (Brasil)
Sexta-feira, 21 de agosto, 2015

brasil-nova-leiPresidente da Fiocruz e da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, Paulo Gadelha defende que a descriminalização das drogas para uso próprio é uma questão de cidadania e saúde pública. Segundo ele, a ideia de que o sistema de saúde não tem espaço para receber viciados é um absurdo. No caso da maconha, a gente defende que essa quantidade seja de 40 a 100 gramas. No caso de plantas para consumo próprio, que seja de dez a vinte pés. (Experiência em Portugal: 'Descriminalizar ajuda tratamento de dependente')